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As 10 maiores perdas do rock

1. Elvis Presley
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Por que a posição nº 1 dessa lista vai para Elvis? Porque simplismente ele foi, é, e sempre será, o Rei. E não é apenas, trinta anos depois de morrer, o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais. Ele foi o homem que revolucionou a música, transformando o rock n' roll no estilo musical de maior popularidade e maior sucesso no mundo. Mas não "só" isso: o Rei do Rock foi referência para toda uma geração, e se ele não tivesse existido, talvez hoje nem conheceríamos os outros nomes dessa lista.
Elvis morreu no dia 16 de agosto de 1977, em virtude de um colapso fulminante associado à disfunção cardíaca. Um fato marcante e chocante, que entristeceu o mundo pelos anos que se seguiram.
Elvis não foi apenas um cantor, um ator, um ícone, uma estrela: foi O Rei, que acabou virando mito. Um homem que foi capaz de mudar os rumos da música e da cultura mundial, cujos mais de 1 bilhão de discos vendidos falam por si só.
Sem dúvida, a morte de Elvis Presley foi a mais lamentada de todos os tempos, e o ano de 1977 se tornou no mais triste da história do rock.

2. John Lennon
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Lennon é mais um daqueles artistas que foram mais do que simples gênios da música. Se apenas o seu trabalho junto com os beatles já valeria essa segunda colocação, o que dizer da sua carreira-solo, da sua posição política e do seu ativismo?
Nos Beatles, ajudou a fazer a banda de maior sucesso da história. Eis aí a sua genialidade musical. Se não foi o líder da banda, foi sim o mais representativo, o mais marcante. Se jamais alguma conseguirá ser maior que os bealtes, provavelmente jamais alguém terá a mesma notoriedade que John Lennon.
Depois dos Beatles, se tornou uma lenda. Eis aí a sua genialidade social. Numa época marcada pelo ódio e pela rivalidade, John cantou a paz. Imaginou um mundo onde as pessoas se amavam e se respeitavam, e transformou uma música de melodia simples na maior e melhor utopia. Enquanto Estados Unidos e União Soviética se blasfemavam e guerreavam com palavras, dividindo o mundo, o que fez John? Desejou um feliz natal a todos, sonhando com um mundo melhor.
Mas o mundo costuma ser cruel, e os sonhos têm um fim. E o sonho chamado John Lennon teve seu fim marcado pelo disparo da arma do maior imbecil da história, de nome Mark David Chapman. Alegando ter sido o livro "O Apanhador no Campo de Centeio" a motivação para o assassinato, o maior débil mental da história acabou colocando um fim numa das mais belas histórias. Porém, "Strawberry Fields Forever".


3. Freddie Mercury
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A figura mais carismática da história do rock não merece uma posição inferior nesta lista, não é? Considerado por muitos como o melhor frontman da história do rock, detentor de uma voz extremamente afinada, lírica e ao mesmo tempo agresiva, cuja potência ultrapassava o limite do imaginável, Freddie se tornou um mito não apenas por causa do poder vocal. Foi uma figura espontânea e corajosa, capaz de divertir e emocionar ao mesmo tempo, passando sempre muita emoção no que fazia. A música era a vida dele, e a vida dele era sua música.
Junto com os seus parceiros no Queen, foi a voz de canções épicas que acabaram por se tornar hinos eternos do rock. Como músico, foi autor de clássicos; como pessoa, foi um homem determinado e batalhador, capaz de arrebentar com os preconceitos.
Nos palcos ele foi rei. Os espetáculos do Queen eram o seu lar, onde ele se sentia bem. Não apenas cantava e trabalhava, mas se divertia, dançando e pulando como uma criança feliz.
Sua morte causada por AIDS, em 1991, causou grande comoção. A partir dali, certamente, os palcos mundo afora perderam um pouco de seu brilho.


4. Jimi Hendrix
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Um gênio incrível, que fez de um instrumento a sua alma. Sim, Jimi colocava todos seus sentimentos numa técnica apuradíssima, mesmo sendo canhoto e tocando guitarra para destros ao contrário. Revolucionou o modo de tocar guitarra, obtendo êxitos no desenvolvimento da amplificação e dos efeitos com a guitarra moderna, além de ter sido um dos primeiros guitarristas a se lançar além do palco a explorar por completo as totais possibilidades do pedal wah-wah. Seu som era uma mistura única de alto volume e alta força, controle preciso do "feedback" e uma variação de efeitos de guitarra cortantes, todos resultados de um muito notório perfeccionismo.
Quando se fala em Hendrix, se lembra de Woodstock. O maior festival de música da história marcou e foi marcado por Hendrix, que através de sua guitarra "declarou a inquietude de uma geração da sociedade americana, e por outros como uma gozação antiamericana, estranhamente simbólica da beleza, espontaneidade e tragédia que estavam embutidas na vida de Hendrix", com a execução improvisada do hino norte-americano (The Star Spangled Banner), distorcida, quase irreconhecivél e acompanhada de sons de guerra, como metralhadoras e bombas, produzidos por Hendrix em sua guitarra enquanto sob forte efeito de LSD.
Sua morte, enquanto com 27 anos, em 18 de setembro de 1970, foi cercada de mistério. Segundo o médico que o atendeu, Hendrix teria se afogado com seu próprio vômito, composto por vinho tinto. Houve também quem achasse que ele teria se suicidado, mas o fato é que a sua morte foi chocante. Pois ele foi o melhor e mais influente guitarrista de todos os tempos.


5. Jim Morrison
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Outra lenda do rock, Jim foi com cereteza uma perda lamentadíssima. Na lendária banda "The Doors", Morisson era o vocalista, o autor das letras e a principal figura. Deixou-nos clássicos como "Riders on the Storm", que vivem até hoje, atravessando as décadas.
Juntos aos companheiros de banda, fez do The Doors um dos melhores grupos da história, mesmo com tão pouco tempo de atividade. Jim foi co-autor de uma revolucionária sonoridade, de extrema qualidade, que influenciou vários artistas nos anos que se seguiram. Ele fazia um rock consistente e inteligente, misturando experimentalismo e som pesado, que continua ainda a fazer novos fãs.
Morreu muito jovem, aos 27 anos de idade, em circunstâncias misteriosas. Fortemente viciado em álcool, sua saúde foi se deteriorando, até ser encontrado morto na banheira do seu quarto, em Paris. Por não ter havido autópsia, surgiram várias versões para o acontecido, inclusive a famosa lenda que ele teria forjado a sua própria morte a fim de fugir da fama. Porém, Danny Sugerman, ex-manager de Morrison, afirma em seu livro que a ex-namorada de Morrison, Pamela Courson, havia levado Jim ao mundo das drogas, inclusive injetando a agulha da dose que o matou.
Mas a causa da morte, na verdade, não nos importa. Foi uma grande perda, pois o The Doors muito ainda poderia fazer pelo rock.


6. Janis Joplin
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Símbolo da geração hippie, Janis foi a melhor cantora de todos os tempos, dona de uma voz bela, potente e marcante.
Rebelde desde criança, ela foi o maior símbolo de uma geração rebelde, que buscava uma revolução cultural em nome da paz e do amor. De personalidade forte, virou uma lenda por não raramente aparecer nua em público.
Musicalmente, cantou na banda "Big Brother and the Holding Company", mas obteve um estrondoso sucesso em carreira solo, no final da década de 60. Sua música misturava blues, rock, e soul, uma fusão genial capaz de produzir grandes melodias.
Participou do festival de Woodstock, se tornando um mito a partir dali. Seu jeito de pensar e agir influenciou toda uma geração, que admirada ouvia Janis a escancarar a voz nos palcos. Uma grande mulher, uma grande cantora, uma grande figura. Certamente, uma das maiores perdas do rock.
Morreu de overdose, aos 27 anos, em 1970.

7. George Harrison
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George não foi apenas um ex-Beatle, mas o ex-Bealte de melhor carreira solo. Duvida disso? Ouça o álbum "All Things Must Pass" e perceba.
Guitarrista genial, nos Beatles criou riffs históricos e maravilhosos, além de compor alguns clássicos, tais como "While My Guitar Gently Weeps". Na banda, menos famoso que John e Paul, era sempre uma presença firme, tão firme quanto a dos mais famosos. Muita da sonaridade dos Beatles deve sim a George e sua guitarra.
Ainda junto dos Beatles lançou um projeto solo paralelo, primeiramente bastante experimental, mas que veio a se tornar bastante forte logo em 1970, mesmo ano do lançamento do último álbum dos Beatles. Com músicas já compostas anteriormente, construiu o "All Things Must Pass", tido como o melhor álbum de um ex-Beatle, e como um dos melhores de todos os tempos.
Sua consciência social deu o ar da graça em 1971, quando George Harrison organizou o primeiro show humanitário na história do rock. O show, com a finalidade de arrecadar fundos para refugiados de Bangladesh, aconteceu em 1º de agosto no Madison Square Garden, de Nova York, reuniu cerca de 40.000 pessoas.
Amante de música oriental, principalmente indiana, George fundiu elementos orinetais e ocidentais em seus trabalhos, construindo uma sonoridade única e genial.
Sua morte ocorreu em 2001, causada por câncer. Suas cinzas foram atiradas no Rio Gângis, na Índia.


8. John Bonham
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Tido por muitos como o melhor baterista de todos os tempos, esse gênio da bateria foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Led Zeppelin.
Famoso pelos seus solos de bateria, como em "Moby Dick", o lendário Bonzo foi muito elogiado pela crítica da época. Seu estilo era mais pesado do que propriamente solto, e se encaixou perfeitamente no som do Led Zeppelin. Usava as baquetas mais pesadas e mais compridas disponíveis, a que ele chamava “árvores”, e influenciou praticamente todos os bateristas posteriores de hard rock e heavy metal.
Sua morte, em setembro de 1980, causada pelo uso abusivo de álcool, colocou fim numa das maiores bandas de todos os tempos. E realmente o Led não poderia continuar sem Bonzo, que era notavelmente o "pulmão" da banda.


9. Brian Jones
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Brian um dos fundadores dos Rolling Stones, mas não só isso. Foi um dos grandes responsáveis pela sonoridade e pelo sucesso estrondoso da banda na década de 1960, logo um dos responsáveis pelos rumos que o rock tomou a partir daquela década.
Foi conhecido pela sua versatilidade musical, tocando vários instrumentos diferentes, ainda que se tenha notabilizado como guitarrista da banda. Músico de origem clássica era inicialmente o único músico da banda capaz de ler e escrever partituras. Apesar da fama e fortuna originada pelo sucesso da banda, Brian acabou por ceder ao uso desregrado de drogas, o que lhe valeu o desprendimento do grupo em 8 de Junho de 1969. Menos de um mês depois, no dia 3 de julho, Brian foi encontrado afogado na piscina de sua casa.
Várias teorias conspiratórias sobre sua morte acabaram surgindo, mas logo se dissolveram. Considerado um dos mentores dos Stones, hoje é ainda lembrado por muita gente, que reconhece a sua contribuição musical.


10. Kurt Cobain
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Mesmo que muitos não gostem, mesmo que muitos não curtam o estilo, é notável a importância de Kurt Cobain. Levou um novo estilo ao mundo inteiro.
A música "Smells Like Teen Spirit" foi considerada o hino de uma geração, e Kurt foi intitulado como o porta da voz da Geração-X.
Colocou nas paradas musicais um novo estilo de rock, mais pesado e sujo, denominado grunge, que acabou se tornando a principal referência às bandas de rock dos anos posteriores.
Drogado e depressivo, a partir do sucesso travou uma dramática batalha contra seus desgastes emocionais, sendo muitas vezes visto em péssimo estado, o que lhe desgastou muito a imagem.
Os últimos anos de sua vida foram castigados pela dependência exagerada de heroína, pela forte pressão exercida pela mídia e por sua conturbada relação com a esposa Courtney Love. No dia 5 de abril de 1994, Kurt Cobain foi encontrado morto em sua casa em Seattle.

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